O seu ERP não consegue administrar a variação de tempo e as inúmeras listas de materiais

Austin Data Labs Dairy Supply Chain ERP

Todos nós sabemos que a única coisa constante no meio agrícola é a mudança. Leite, gado e vários outros produtos agrícolas variam na sua composição, qualidade e tamanho ao longo do ano. Para oferecer uma qualidade de produto mais consistente e, ao mesmo tempo maximizar os lucros da empresa, o processo de fabricação da cadeia de suprimentos de laticínios deve estar preparado para lidar com todas essas possíveis variações. A ciência de dados pode ajudar nas questões de variação que o sistema ERP não pode fazer. Irei exemplificar isso com a produção de queijo e leite em pó integral, partindo do seu estado líquido.

Como você sabe, o leite é composto por 5 ingredientes principais: gordura, proteína, lactose, minerais e água. Todos estes componentes variam ao longo das estações, e dependem de vários fatores, como o pico da lactação, os tipos de alimentação e clima (principalmente em épocas de seca ou forte calor). Já os produtos acabados, tem uma composição padronizada. Isto quer dizer que, todas as variações devem ser levadas em conta durante o processo de fabricação. O procedimento de coletar o leite de vários produtores diferentes, colocá-lo num mesmo tanque antes de levá-lo para a fábrica e dar início ao processamento, já é considerada uma variação. Além disso, devemos considerar outras mudanças significativas que podem ocorrer ao longo das estações.

E é aí que entra a Lista de Materiais (BOM) com análise das variações no decorrer da produção. Usando o exemplo do queijo: diversos tipos de queijo exigem diferentes proporções de gordura e proteína, para produzi-los com características diferentes. Comparamos o queijo camembert com o cheddar (considerando que o processo e condições entre eles diferem-se significativamente). Ao entrar na fábrica, o leite é separado em fluxo de nata (geralmente 40% de gordura) e fluxo do soro (onde contém a maioria das proteínas, lactose e minerais). A nata é adicionada novamente ao soro, em quantidade certa, até que se obtenha o índice de gordura ideal. Sabemos que a proteína sofre variações ao longo das estações. Então, a quantidade de nata, ou seja, de gordura que será adicionada ao soro, também irá variar.

Uma breve representação da padronização de gordura

O que isso tem a ver com ciência de dados? A razão é simples: o processo todo pode ser muito complexo, por isso precisamos facilitar as coisas com o auxílio da Lista de Materiais com análise de variações de tempo. Isto porque, a “receita de queijo” deverá ser adaptada, já que a composição do leite muda ao longo do ano. Muitos ERPs e outros sistemas de planejamento prometem solucionar esta questão, o que, de fato, nunca irá acontecer!

Agora, quero falar sobre os diferentes tipos de Lista de Materiais; um recurso importantíssimo que muitos sistemas não oferecem, mas que pode ser facilmente elaborada pela Austin Data Labs. Primeiro, o que significa "várias Listas de Materiais alternativas"? A Lista de Materiais é, na verdade, uma “receita” para fazer produtos acabados. Quando nos referimos à várias Listas de Materiais alternativas, simplesmente queremos dizer que há mais de uma maneira de fazer o mesmo produto final. Optar por um sistema, como o da ADL, capaz de lidar com essas complexidades, é o mesmo que escolher a “melhor receita”, visto que as variações mudam.

Vamos tomar como exemplo o leite em pó integral (LPI): O leite em pó, por se tratar de produto acabado, deve conter uma quantidade padrão de proteína. Há inúmeras formas de alcançar o nível ideal de proteína. O leite bruto, recém tirado da vaca, possui um nível de proteína maior que o ideal. Existem vários produtos à base de leite que podem ser adicionados, legalmente, ao leite até alcançar o nível de proteína desejado. Os quatro ingredientes mais utilizados são: permeado, mistura semilíquida de lactose, lactose seca e permeado de leite em pó. Por vezes, as indústrias têm estes quatro ingredientes à disposição; outras vezes, apenas um deles. Cada um destes ingredientes possui um valor econômico diferente. Além de que, cada um tem um prazo de validade diferente, o que determina o seu tempo de armazenagem. Isso significa que, a escolha ou otimização deve ser feita de acordo com a escolha do ingrediente que será utilizado, quando e para qual tipo de produto. Isso significa também que, há que escolher uma entre as múltiplas Listas de Materiais. Nem todos os sistemas são capazes de lidar com esta questão. O sistema da ADL foi desenvolvido por experts da indústria e é capaz de solucionar questões específicas como esta.

O que concluímos disso? Se você tem uma empresa do ramo de desmonte, no setor agroindustrial, como a indústria de laticínios, você deve escolher o provedor que melhor administra as complexidades e exigências específicas do seu negócio. Se não, você corre o risco de se decepcionar.

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